Porto Amigo reabilita mais uma casa

Porto Amigo reabilita mais uma casa

Maria Grabelina Silva era o espelho da felicidade. Esta antiga modista de 79 anos é mais uma das beneficiárias da 4ª fase do projeto “Porto Amigo” que num esforço conjunto tem vindo a ser implementado desde 2009, pela Câmara Municipal do Porto, através da Fundação Porto Social em parceria com a Fundação Manuel António da Mota (FMAM).  

A visita ao local contou com a presença do presidente do Conselho de Administração do Grupo Mota-Engil, António Mota, do administrador executivo da FMAM, Rui Pedroto e do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio.   Com uma localização de excelência, na zona da Foz, a casa onde Maria Grabelina Silva nasceu e de onde nunca saiu, sofreu obras estruturais, uma vez que evidenciava graves problemas de infiltrações e reduzida acessibilidade às instalações sanitárias que se encontravam no exterior.
A reabilitação centrou-se essencialmente na remoção total da cobertura existente e na construção de novo telhado, na substituição de janelas e porta exterior e foram executadas paredes exteriores de modo a tornar a casa de banho acessível pelo interior da habitação.
O projeto Porto Amigo visa a realização de obras de adaptação em habitações de idosos carenciados com mobilidade reduzida e tem como objetivo melhorar os níveis de salubridade, acessibilidade e conforto das suas habitações.   Já foram intervencionadas 17 habitações com um custo total de 114.889 euros e até ao final do ano de 2013 estão previstas a concretização de mais três novas empreitadas. Rui Rio destacou o significado de uma empresa portuguesa intervir na área social, e que tem permitido dar alguma alegria a pessoas que, por serem idosas, se calhar já não acreditavam poder vir a ter uma casa decente”.  

“É gratificante. É claro que isto é uma coisa pequenina, que não resolve os problemas do país, mas que tem muito significado, quer pessoal, quer coletivo, do ponto de vista do esforço que aqui estamos a fazer”, sublinhou o autarca.  

Por sua vez, o presidente do CADM do Grupo Mota-Engil sublinhou a importância das empesas portuguesas “com alguma dimensão” terem preocupações de índole social e nesse sentido revelou a intenção de replicar estas iniciativas noutros pontos do globo.  

“É um projecto que acarinhamos e que tem um grande significado para nós. A nossa intenção é replicar estas iniciativas, primeiro em Portugal mas não podemos deixar de esquecer que temos de ter solidariedade com os países que nos receberam face à situação que vivemos. Actuámos em Angola, em Moçambique, no Malawi e estamos em conversações com o governo do Peru para criar um trabalho de levantamento de doenças nos jovens nas zonas de mais difícil acesso”, acrescentou António Mota.  

Atenta à sua matriz empresarial e enquanto veículo privilegiado da responsabilidade social do Grupo, a FMAM pretende contribuir para o desenvolvimento social das comunidades nacionais e internacionais onde a Mota-Engil exerce a sua atividade.