Fábrica da Igreja da Paróquia de São Gonçalo de Amarante

A Fundação, atenta à preservação do património arquitetónico religioso do concelho Amarante, tem vindo a contribuir para o financiamento de obras de reparação dos seus templos católicos, em particular nas Igrejas de S. Veríssimo e S. Pedro.

Estes dois templos reclamavam obras com urgência, nomeadamente o de S. Pedro que, sendo património classificado, estava em muito mau estado, colocando em risco a sua integridade e recheio artístico.

Mais recentemente e já no ano 2020, a Fundação deu uma importante contribuição financeira dirigida à conservação e restauro da Igreja e Claustro do Convento de São Gonçalo de Amarante, face ao seu elevado grau de risco de degradação, com patologias identificadas nas coberturas da Igreja e do Claustro, nos rebocos, e nos elementos pétreos, nos pisos e no valioso recheio artístico que alberga. A obra visa também melhorar as condições de acolhimento e receção dos visitantes e dos fiéis.

Este conjunto arquitetónico, localizado no centro histórico da cidade de Amarante, está classificado como Monumento Nacional desde 1910, sendo um dos monumentos mais visitados na região.

A construção deste conjunto determinou o crescimento da urbe amarantina durante o século XVI, por iniciativa de D. João III.

O estabelecimento de São Gonçalo na região duriense, durante os finais do século XII foi o estímulo necessário para o desenvolvimento e afirmação da cidade de Amarante, que até à data, apenas possuía nas imediações a albergaria de Covelo do Tâmega, fundada na época medieval por diligência régia, que servia para dar apoio aos intrépidos que se deslocavam pelo interior do País.

A Igreja e Claustro do Convento de São Gonçalo constitutem um dos conjuntos mais revelantes no panorama nacional fundado pela Ordem de São Domingos.

A sua edificação iniciou-se no reinado de D. João III em 1540, mas a obra prolongou-se durante o reinado de D. Sebastião, do Cardeal D. Henrique e o seu término só ocorreu com o Rei D. Filipe I.