Centro Social Cultural e Recreativo do Lamegal

O Centro Social Cultural e Recreativo do Lamegal é uma IPPS constituída em 1981 e situada na localidade de Lamegal, concelho de Pinhel, distrito da Guarda. Tem como missão dar resposta aos imperativos de natureza social e cultural da comunidade local. Entre as suas valências contam-se um lar de idosos para 30 pessoas inaugurado em 2013, centro de dia, serviço de apoio domiciliário, um museu etnográfico, organização de atividades desportivas e iniciativas de carácter ambiental. Os fogos florestais que ano após ano fustigam o interior do país nas suas áreas de matos e florestas, têm efeitos extremamente nocivos no ambiente e na paisagem, contribuindo para a erosão dos solos, diminuição dos recursos hídricos e alteração dos ciclos hidrológicos, desvalorizando os territórios e privando-os do seu potencial de desenvolvimento endógeno, fundamental no combate ao despovoamento do interior e à fixação das populações.

Neste contexto submeteu em 2019 uma candidatura ao Prémio Manuel António da Mota com o projeto “O Renascer de um paraíso destruído – da flor ao mel”, tendo ficado entre os 10 finalistas e obtido uma menção honrosa.

Este projeto deu sequência a outras iniciativas já protagonizadas neste domínio e, no caso concreto do projeto apresentado a concurso, visava proceder ao plantio de amendoeiras em 15 hectares de terreno em articulação de esforços com outras entidades da comunidade local, que solidariamente se associam a este desígnio.

Com esta iniciativa a instituição procurava ordenar a floresta com recurso a espécies autóctones mais resistentes ao clima e ao fogo, fixação de CO2 e combate à erosão dos solos, bem como promover a criação de riqueza e valor acrescentado apostando na criação de mais empregos ligados à fileira dos frutos secos, protegendo paralelamente a flora e a fauna locais, mormente através da proteção dos apiários para produção de mel.

Até ao início de 2021 a instituição já havia plantado 21 hectares de amendoeiras e 10 hectares de marmeleiros, faltando plantar 6 hectares de amendoeiras para integral conclusão do projeto.

A Fundação, reconhecendo a enorme valia deste projeto, associou-se a este esfoço ajudando a financiar parte da área de plantação ainda em falta.